domingo, 23 de agosto de 2015

5# Salvador – BA (Ilha dos Frades e Ilha de Itaparica)




                              Vem meu amor, me tirar da solidão...
                              Vem meu amor me tirar da solidãoooo...
                             Vem para o Olodum, vem dançar no PELÔ
                   Vem meu amor chega pra cá me da a mão... ♫♫♫



E é nesse clima de festa, de dança de IVETE e melhor de tudo, de FÉÉÉRIAS que começamos a história de hoje...  É SALVADÔ MININO.






Apesar de ser minha terceira vez na Bahia, essa foi a primeira em Salvador e já adianto que na minha escala de lugares legais, Salvador ganhou muitos pontos positivos (não que isso tenha algum valor para o mundo, mas... OK) e obviamente alguns negativos que giram apenas em torno da insegurança que sentimos ao andar pelas ruas de lá à noite (mas pra quem mora em SP e frequenta o centro deveria estar mais que acostumado com essa sensação, que me desculpem os amantes dos dois lugares, não estou dizendo nada além da verdade...).

É importante lembrar que o objetivo dessa viagem à Bahia, não foi beeeem Salvador, mas passar dois dias por lá já nos trouxe algumas histórias pra contar e isso já é muito válido quando falamos em 12 em 1 Viagens.... J

                Pra começo de conversa chegamos à Bahia sem um lugar pra ficar... Ó a história do Canadá se repetindo ai haha...  Meu pai sabia que tinha ficado em algum lugar no Pelourinho em sua última visita e assim fizemos: desembarcamos no aeroporto por volta das 17:30hs e logo depois já estávamos em um ônibus chamado “Praça da Sé”. Três reais, duas horas de percurso e a parada final é bem no pé do Pelô... (aos domingos todo mundo paga meia e isso está escrito em mil lugares dentro do bus hehe).

                E lá mesmo, bem pertinho do Pelourinho, encontramos o Hotel Colonial Chile. A fachada do hotel é meio que... Caindo aos pedaços (e por isso mesmo que entramos! Queríamos pagar no máximo 50,00 por pessoa e com aquela fachada imaginamos que seriam uns R$ 10,00 hehehe), porém, ao subir as escadas começamos a rezar pelo preço ser pelo menos R$ 100,00 por pessoa, pois entrar no hotel era praticamente a mesma coisa de entrar em um cenário de novela de época... A escada rangia, as fotografias nas paredes eram mais velhas do que nós três juntos e as portas eram ENORMES!


Créditos da foto: http://www.candeias.com.br/hoteis/pousada-colonial-chile-ba-salvador/


Créditos da foto: http://www.candeias.com.br/hoteis/pousada-colonial-chile-ba-salvador/

                Aquilo tudo era MUITO doido... Mas na recepção tivemos um alívio básico... R$ 187,00 a diária DOS TRÊS... R$ 62,33 pra cada... Ufa, tranquilo! E o quarto? Ótimo! Com frigobar, TV, Wi-Fi e, claro, camas kkk. Tudo o que precisávamos pra sermos felizes. O café da manhã estava incluso e no próprio hotel eles vendiam pacotes turísticos. Comodidade total.


                Apesar de no primeiro momento não parecer, o hotel ficava na parte alta da cidade, a vista belíssima direto para a Baía de Todos os Santos, pro Mercado Modelo e pro Elevador Lacerda, pontos bastantes conhecidos da cidade. A noite ela era mais ou menos assim:

Calma, a foto linda está chegando!! :)


                À noite no Pelô, jantamos (uma comida MARAVILHOSA meu deus do céu que saudades!!) e andamos pelas ruazinhas apertadas que no carnaval ficam LOTADAS e vimos algo realmente perturbador... A casa que o MICHAEL JACKSON gravoo clipe quando esteve no Brasil A VENDA!!!!! L rs



            Ainda no  PELÔ:



Ok, voltando do choque do Michael, alguém aí se lembra da vista noturna do hotel? O espetáculo a parte mesmo era durante o dia:




                O café da manhã, um dos melhores que já provei em um hotel: frutas, frios, pães, pães de queijo, iogurte, sucos naturais, cereais, ovos mexidos, salsicha, bolos... Completíssimo! Tudo muito gostoso e fresquinho. E esse foi o nosso adeus ao hotel (apesar de que eles foram super gentis e guardaram nossas malas sem nenhum custo para podermos desfrutar do passeio) e nosso “olá” ao primeiro passeio em Salvador... 




Pagamos uma taxa de R$ 65,00 cada um e atravessamos de Catamarã para a Ilha dos Frades e a Ilha de Itaparica (com direito a uma rodada de frutas e muita musica para animar os turistas), dois belíssimos lugares que são paradas obrigatórias de quem estiver a passeio em Salvador!
               
                No decorrer do trajeto, falando uma espécie de Portunhol, o chefe da tripulação conta algumas curiosidades sobre a Ilha, como por exemplo, sua forma de estrela de 15 pontas ou a lenda dos frades assassinados pelos Tupinambás na época da colonização (por isso o nome Ilha dos Frades). Durante o trajeto passamos pelo forte de São Marcelo, um local carregado de história onde sua construção está datada em meados do início do século “2015” (brincadeira!) do século XVII (17).

Outra informação importante é a distância que a ilha tem do centro de Salvador: São 65 km que também podem ser feitos em sua maioria através de transporte terrestre (pela BR-324 – a de maior movimento na Bahia!). Nota-se que a ilha pertence ao município de Salvador, diferentemente de Itaparica...



Ilha dos Frades:




                Ficamos na ilha por aproximadamente duas horas antes de partir para o nosso segundo roteiro... Mas, ainda aqui na Ilha dos Frades, quero mandar algumas outras considerações. Estão construindo uma espécie de “pedágio” no píer da ilha, não sei não, me parece que um dia a entrada na ilha será cobrada (se é que é permitido um negócio desses)... Espero estar errada... Enfim.



                A água, azulzinha, azulzinha, porém, quente pra caramba! Parecia até que estávamos todos juntos num caldeirão gigante de ensopado de gente do inferno hehe



                Na flutuação que fizemos (por conta própria, mas tem gente que aluga equipamentos para mergulho, stand up paddle e pranchas) vimos latas de cerveja e algumas outras coisas que só podem parar lá pela ignorância humana. Poxa gente, vamos lá, custa jogar o lixo no local adequado? A vida marinha e a do restante do planeta terra agradecem!

                No fim do passeio bastante gente vendendo tudo o que pode ser extraído da praia, inclusive UM CASCO DE TARTARUGA. Gente, não vou nem comentar... ¬¬

                Importante: O almoço geralmente é servido na segunda ilha visitada, porém, eu indicaria aqui que o visitante coma na Ilha dos Frades mesmo, uma porção ou algo assim, pois em Itaparica o valor do almoço é 35,90, fora a bebida... Acho caro... Pagamos 25,00 numa porção de peixe e camarão (nada excepcional, porém deu pro gasto) e passamos a tarde sem fome...

                Já à bordo do nosso lindjo Catamarã seguimos para o passeio de número dois: A Ilha de Itaparica. O trajeto é rápido comparado à primeira parada. Logo que desembarcamos já pudemos visualizar o grande restaurante que recebe os turistas (o de R$ 35,90 que havia mencionado)...


               
                Embora a ilha possua 36 quilômetros de comprimento e pertença a dois municípios (Itaparica e Vera Cruz) decidimos passar uma tarde light nas intermediações do restaurante. Um sol de rachar, marzão mais quente que o sol, redes à disposição e muita preguiça tomaram conta dos nossos corpinhos. Pela primeira vez na história das nossas viagens relaxamos ao invés de explorar... rsrs.



      Mesmo assim a visão de tudo aquilo é demais. Pesquisando a respeito da ilha, descobri que esta é considerada uma das mais bonitas do Brasil... Dá até vontade de voltar e conhecer a ilha como um todo :)

                Já eram quase 18:00hs quando partimos de volta ao nosso destino final... Passamos no hotel, pegamos as malas e partimos para a rodoviária para chegar ao nosso real objetivo na Bahia: a Chapada Diamantina.
               
                Para isso, pegamos o ônibus no pé do Elevador Lacerda sentido a rodoviária e adquirimos passagens para Vitória da Conquista (pois meu pai tinha um amigo nos esperando por lá, quem for pra Chapada de Salvador pode ir até Lençóis ou alguma outra cidadezinha na redondeza...) e na sequencia partimos de carro para o Parque Nacional da Chapada Diamantina.

                  O trajeto para Vitória da Conquista é mais caro e mais longo do que ir direto para Lençóis, o primeiro demora cerca de nove horas e custa R$ 79,00 e o segundo está na faixa de R$ 68,00 e demora mais ou menos seis horas, mais vantagem. Mas há quem não curta andar de busão, em Lençóis (e apenas lá em toda a Chapada) existe um pequeno aeroporto. As informações a respeito de voos podem ser obtidas neste site: http://www.guialencois.com.br/como-chegar

                Vim até aqui pois dormimos em Salvador e acordamos em Vitória da Conquista... O desfecho dessa viagem você verá no próximo post, que falarei exclusivamente da Chapada e seus encantos. Preparem-se porque lá temos cinco dias de muita andança, logo, muita história pra contar.
               
                E Salvador não acaba por aqui, no nosso último dia de Bahia visitamos a Praia do Forte e a Praia de Guarajuba, porém, pra não ficar extenso demais, trataremos desses dois pontos numa próxima postagem...


                A quem leu até aqui, muito obrigada! Valeu!! =]